Quando encontrei a minha professora primária e ela, com uma imensa saudade, apenas me disse: "- As tuas redacções! Como é que me vou esquecer delas?", parei para pensar no quanto gostava de escrever e principalmente há quanto tempo não o fazia. Vieram os filhos, já são dois, a faculdade, o trabalho, os-dias assim-a-atirar-para-o-cinzento, como todos temos, e milhões de desculpas para não fazer o uma coisa que me dava imenso prazer, escrever. As ditas redacções incluíam ganhar o Totoloto e fazer uma viagem até às Américas, onde pelo caminho o George Michael, ainda bastante másculo (ou não), fazia parte dos nossos imaginários e me acompanhava até já não sei bem onde.
Por isso aqui, estou cheia de tudo e de nada. Sabendo que porque sim não é mesmo resposta para tudo.
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